terça-feira, 21 de novembro de 2006

Rindo sem quantia


Olha só minha satisfação. Chegando no trabalho, vi a menina que eu mais odiei nos meus tenros anos, que roubou meu grande amor. Ok, não roubou nada, porque eu nem tinha ele coisa nenhuma. Mas era apaixonada, doidamente apaixonada. E, para uma menina de 13 anos, o seu amor platônico começar a namorar pode sugnificar o fim do mundo. E quem acha bobagem, assista a Virgens Suicidas. "Doutor, obviamente o senhor nunca foi uma menina de 13 anos."

Enfim.

Pior: eles me esnobavam. E eu me sentia o ó. Imagina tu se sentir comparado (e sair perdendo) com uma menina meio gorda, feia, com dentes tão proeminentes que a chamávamos de Mônica. E ele, o jovem Leonardo DiCaprio, a usanso pra me magoar. Bem fêladasputa, convenhamos.

Mas o que importa mesmo é minha risada hoje. A gargalhada final! Bem que dizem que quem ri por último... aquilo lá. Entrando no bloco, dou de cara com ela, a Mônica, aquela vaca que atormentou momentos decisivos da minha formação. Eu, toda arrumadinha, com cabelinho recém lavado, cheirosinha. Ela, com a mesma cara e dentes de quase 12 anos atrás... só que com uniforme de faxineira.

Ela é a mais nova faxineira do bloco. Não desmereço faxineiras, longe de mim. Mas que foi reconfortante saber que eu estava certa quanto ao futuro nada promissor dela... ah, isso foi.

3 comentários:

Rochele disse...

Ai, ai, ai...eu queria ter essa sorte de ver as meninas que não gostava como faxineira.
Ao contrário: uma está no comercial de tv do vestibular da UCS e a outra tá morando na praia feliz da vida.
ARGH!

Paulo disse...

Ah, a gargalhada final! Como é boa, como faz bem! :D

Paula Sperb disse...

Eu quero que todo mundo seja bem sucedido...
(MENTIRAAA!!!!!)